4 de abr. de 2012

SEASDH organiza talk show para encerrar as comemorações do Mês da Mulher

Evento, que aconteceu no Espaço Cultural Heloneida Studart, teve também abertura da exposição "Mulheres de Pedra – Pedaços de Nós"

Renata Sequeira




Para marcar o encerramento do mês da mulher, a Superintendência dos Direitos da Mulher, da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), organizou um talk show, na tarde da última quinta-feira, dia 29, no Espaço Cultural Heloneida Studart, no Centro do Rio. O encontro reuniu mulheres com diferentes histórias para mostrar toda a diversidade, as conquistas já alcançadas e os desafios que ainda se colocam frente às mulheres. A ideia foi concebida em uma das reuniões da Câmara Técnica de Integração Institucional, que tem o objetivo de integrar os setores da SEASDH. Todas as convidadas do bate-papo, que teve mediação da jornalista Denise Viola, foram indicadas pelas superintendências que compõem a secretaria.


“Este evento foi um grande presente que a superintendência me deu. Estou a menos de dez dias na função e já estou participando de uma iniciativa como esta. Um evento tão bonito como há muito tempo eu não via”, comentou a superintendente Ângela Fontes, que assumiu o lugar de Cecília Soares que ficou à frente do órgão por cinco anos.
Na ocasião foi aberta a exposição “Mulheres de Pedra – Pedaços de Nós” que é composta por 13 painéis produzidos em homenagem a fundadora do grupo, Dora Romana. É a terceira vez que as artistas expõem no Centro Cultural.


“Estar nesta casa é uma honra para nós e mais especial ainda porque esta exposição é especial: fechamos um ciclo com estes 13 painéis, que nos levaram a outros lugares, como Paris, Bélgica, Dinamarca. Este trabalho, Mulheres de Pedra – Pedaços de Nós, é porque somos como uma rocha e também por sermos de Pedra de Guaratiba”, explicou Leila de Souza Neto, do grupo Mulheres de Pedra.


A primeira rodada do talk show contou com a presença de duas refugiadas, Maria Mônica Franco, da Colômbia, e Prudence Kalambay, da República Democrática do Congo, que narraram como é ter que deixar família e história para trás e recomeçar a vida em outro país, e Jana Guinond, da ONG Estimativa, que realiza um trabalho de auto-estima das meninas negras.


Já a segunda teve a participação da superintendente de Políticas para a Pessoa Idosa, Maria da Penha Franco e Cinthya Freitas, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que levantaram a questão da acessibilidade tanto para idosos quanto para deficientes e quanto é preciso avançar no respeito às leis que protegem os dois segmentos da população.


Além das duas participaram ainda Cristina Fernandes, coordenadora do CIAM Maria Lyra, que mostrou o aumento, por parte das mulheres, em denunciar a violência doméstica, o que mostra que elas reconhecem o fato de terem direito, e Sheila Correia, gerente do Centro de Referência LGBT, que levou questões sobre a população LGBT, e adiantou que Nova Iguaçu e Niterói serão as próximas cidades a receber o espaço.






Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos
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