O objetivo é mobilizar a sociedade carioca na importância de se intensificar as ações de controle e cura da doença em nossa cidade, já que o Estado do Rio de Janeiro lidera a estatística na incidência de casos e mortes ocasionadas por tuberculose, no país.
O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares, em homenagem aos 100 anos do Descobrimento do bacilo causador da tuberculose (em 24 de março de 1882), pelo Dr, Robert Koch.
O Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose não é uma data comemorativa, mas uma ocasião em que ocorre uma mobilização mundial, nacional, estadual e local, com o objetivo de chamar atenção de todas as esferas de governo e setores da sociedade para se unir e conscientizar da necessidade de que a doença existe e que devemos buscar ações de controle e combate desta enfermidade, que hoje continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública.
O Brasil é um dos 22 países, priorizados, pela OMS que concentram 80% da carga mundial de tuberculose. Em 2009, foram notificados 72 mil casos novos, correspondendo a um coeficiente de 38/100.000 habitantes. Esses indicadores colocam o Brasil na 19ª posição em relação ao número de casos. O Estado do Rio de Janeiro tem a taxa de incidência de 70,7/100.000 habitantes.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch” e a transmissão ocorre através do ar, pela tosse de enfermos com tuberculose pulmonar que ainda não iniciaram o tratamento (bacilíferos), que eliminam bacilos no ar ambiente, tossindo, falando ou espirrando. Estes bacilos, ao serem inspirados por pessoas saudáveis, pode levá-las ao adoecimento.
Os principais sintomas são tosse prolongada (mais de 3 semanas), febre ao entardecer, suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. Além do pulmão, a doença pode ocorrer em outros órgãos, como gânglios, ossos, rins e etc.
A população de maior risco de ser acometida por essa doença são as pessoas que residem em aglomerados ou em situação de extrema pobreza, a população privada de liberdade, população em situação de rua, povos indígenas, profissionais de saúde, idosos e pessoas HIV+.
É importante salientar que a tuberculose é uma doença curável, através de remédios fornecidos nas Unidades Básicas de Saúde, e o tratamento não deve ser interrompido antes de completar o tempo determinado (geralmente, 6 meses) evitando com isso o surgimento de microorganismos resistentes e adoecimento de novas pessoas.
Carlos Basília
Fórum ONGs Tuberculose RJ
Observatório Tuberculose Brasil
Instituto Brasileiro de Inovações em saúde Social - IBISS
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