30 de jan. de 2012

Nota Ministro da Saúde ref. Dia Nacional de Visibilidade das Travestis

Nota Ministro da Saúde ref. Dia Nacional de Visibilidade das Travestis

Hoje, no Dia Nacional de Visibilidade das Travestis, o Ministério da Saúde tem o orgulho de parabenizar essa população, que conquista, dia a dia, seu espaço na sociedade.
As travestis e transexuais são as que mais sofrem com o preconceito e a discriminação decorrentes da transfobia, e este é dos principais fatores que as tornam vulneráveis à infecção pelas DST, HIV/aids e hepatites virais. A violência cotidiana a que estão sujeitas é o retrato de uma sociedade que não respeita a diversidade.
O Governo Brasileiro e o Ministério da Saúde têm um compromisso histórico com as travestis e as transexuais e encaram essa questão como prioridade. Para isso, construímos um diálogo permanente, junto com a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), a Rede Latino-Americana e do Caribe de Pessoas Trans (REDLACTRANS) e as demais representantes do movimento, com quem celebramos este dia, unindo forças para garantir a cidadania.
A conquista e o reconhecimento do nome social, o acesso à cirurgia de mudança de sexo e a prevenção das hepatites, das DST e da aids são alguns dos direitos fundamentais das travestis, transexuais e de toda pessoa humana, e frutos dessa participação e desse diálogo.
É nossa responsabilidade sensibilizar educadores, profissionais de saúde, gestores e a sociedade geral para que as travestis e transexuais tenham seus direitos reconhecidos e sejam acolhidas e respeitadas.
Neste 29 de janeiro, reafirmamos nossa posição de fazer avançar as demandas de saúde que se encontram colocadas e pactuadas na Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT e no Plano de Enfrentamento da Epidemia de Aids e outras DST entre Gays, Homens que Fazem Sexo com Homens e Travestis, sem esquecer a agenda afirmativa para as transexuais prevista no Plano de Enfrentamento à Feminização da Epidemia. O objetivo é garantir à população LGBT a integralidade e a equidade na atenção preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O respeito à diversidade deve permear todas as nossas ações de educação, saúde e segurança pública, para que as futuras gerações cresçam em uma sociedade mais inclusiva, com menos discriminação e mais justa.

Alexandre Padilha
Ministro da Saúde

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