12 de mar. de 2012

Babá do presidente Barack Obama “era” travesti‏

Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/colunas/imprensa/baba-do-presidente-barack-obama-era-travesti


O jornal argentino “La Nacion” divulgou nesta terça-feira, 6,
reportagem da agência AP revelando que Evie, a babá indonésia do
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, era travesti. Título da
reportagem: “Uma história oculta — O travesti que cuidou de Obama na sua infância”. Eles, Obama e Evie, moravam em Jacarta, na Indonésia.

“Evie, que nasceu como homem mas se considera mulher”, teve uma vida
difícil, por isso sempre procurou esconder sua “verdadeira identidade”.
Ela disse à AP que, que por conta de sua sexualidade “diferente”,
soldados puxavam seus cabelos longos e apagavam cigarros em seus braços e
mãos. “Escolheu o nome [Evie] porque considerava que soava doce. Mas em
sua identificação oficial consta que seu nome é Turdi, do gênero
masculino. Muitos moradores do velho bairro de Menteng, onde viveu
Obama, confirmaram que Turdi trabalhou dois anos na região e que também
cuidou da irmã mais nova [de Obama], Maya.”

Perguntada sobre a babá indonésia Evie-Turdi, a Casa Branca não quis opinar a respeito.

Segundo a AP, a babá de Obama, Evie, usa apenas um nome, como muitos
indonésios. Ela “vive agora numa casa bem pequena, num bairro pobre e
superpopuloso de Jacarta”. Vive em situação de extrema pobreza.

A reportagem conta que, quando menino, o pai de Evie a espancava
frequentemente, porque não suportava sua homossexualidade. “Ele queria
que eu me comportasse como menino, mas, na minha alma, eu não me sentia
assim.” Sentia-se menina. Logo deixou a escola e se tornou cozinheiro e,
assim, se tornou empregado nas casas de altos funcionários de Jacarta.
“Em 1969, numa festa, conheceu Ann Dunham, a mãe de Barack Obama, que
havia chegado ao país [Indonésia] há dois anos, depois de se casar com
seu segundo marido, o indonésio Lolo Soetoro”.

Ann Dunham, uma pesquisadora respeitada, ficou “impressionada” com a
qualidade da comida preparada por Evie e a convidou para trabalhar em
sua casa. Evie também passou a cuidar de Barry, como Barack Obama era
conhecido. Além de brincar e jogar com Obama, Evie o levava para a
escola. Os vizinhos contam que Evie deixava a casa, à tarde, maquiada e
trajando vestidos.

Evie disse ao repórter que “duvida que Barry” tenha percebido que era
travesti. “Ele era muito jovem”, diz. “E nunca permiti que me visse com
roupa de mulher. Porém algumas vezes me viu quando eu provava o batom de
sua mãe. Ele ria muito.”

Hoje, religiosa, Evie frequenta uma mesquita, até cinco vezes por dia,
“para rezar”. “Disse que só está esperando o momento certo para morrer.”
“Eu não tenho futuro”, frisa.

Evie revela que só ficou sabendo que Barry havia se tornado presidente
dos Estados Unidos quando viu uma fotografia da família na imprensa da
Indonésia, em 2008. De início, ela mesma não acreditou no que estava
vendo. Quando decidiu contar a história, revelando detalhes do convívio
com a família, “os amigos riram e disseram que estava louca”. Mas os
vizinhos da família de Obama sabiam que estava dizendo a verdade.

Por que a história veio à tona? Primeiro, porque os americanos adoram
histórias sensacionalistas sobre celebridades políticas e artísticas —
talvez como qualquer outro povo. E a história de Evie, tanto pela
homossexualidade (ou transexualidade) quanto pela pobreza, desperta
mesmo o interesse coletivo. É uma história “humana”. Segundo, por causa
da reeleição, os Estados Unidos (e mesmo o mundo) estão de olho em
Obama. A história o prejudica em alguma coisa? Em nada. Afinal,
homossexualidade (no caso, de Evie) não é doença nem crime. A história
prova apenas que a vida de Obama é mais rica do que se pensa. Quando ele
ri de Evie passando batom, e não a entregou para a mãe, Obama prova sua
humanidade, sua capacidade de perceber a diferença e não se alarmar.
Possivelmente, ao contrário do que pensa Evie, ele sabia sobre sua
homossexualidade. Ele tinha 8 anos, mas já era tolerante.

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